A barbárie em Mariupol

Se o horror de Mariupol se repetir em Kharkiv, em Kiev ou em qualquer outra grande cidade da Ucrânia, o Ocidente não poderá continuar impassível

Manoulos Androulakis, cônsul da Grécia em Mariupol, foi o último diplomata a abandonar a cidade, desejando que “aquilo” que viu “nunca mais ninguém venha a ver”. O Presidente da Ucrânia, Vlodomir Zelensky foi mais longe ao afirmar que “o terror que se vive na cidade será recordado por muitos séculos”. Uma profecia que o cônsul grego corrobora, ao comparar os bombardeamentos que danificaram 90% dos edifícios de Mariupol à lista de cidades mártires da guerra da era industrial onde entram Coventry, Dresden, Guernica ou Hiroxima.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Manoulos Androulakis, cônsul da Grécia em Mariupol, foi o último diplomata a abandonar a cidade, desejando que “aquilo” que viu “nunca mais ninguém venha a ver”. O Presidente da Ucrânia, Vlodomir Zelensky foi mais longe ao afirmar que “o terror que se vive na cidade será recordado por muitos séculos”. Uma profecia que o cônsul grego corrobora, ao comparar os bombardeamentos que danificaram 90% dos edifícios de Mariupol à lista de cidades mártires da guerra da era industrial onde entram Coventry, Dresden, Guernica ou Hiroxima.