Adrian Lyne: a traição fatal

Depois de vinte anos sem filmar, Adrian Lyne, ele de Nove Semanas e Meia e Atracção Fatal, transforma um clássico de Patricia Highsmith num thriller erótico nado-morto — despachado directo para streaming.

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Faz agora vinte anos que Adrian Lyne, hoje com 81 anos, não dirigia um filme (foi em 2002, chamava-se Infiel) — e está quase a fazer quarenta que assinou Flashdance (1983), que o lançou para a “primeira liga”. Parte da geração britânica formada na publicidade que tomou de assalto Hollywood no início dos anos 1980, Lyne ficou irrecuperavelmente “preso” a essa era — devido a Nove Semanas e Meia (1985) e Atracção Fatal (1987), filmes que se resumem, hoje, a “cápsulas do tempo” da década em que foram filmados.

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Faz agora vinte anos que Adrian Lyne, hoje com 81 anos, não dirigia um filme (foi em 2002, chamava-se Infiel) — e está quase a fazer quarenta que assinou Flashdance (1983), que o lançou para a “primeira liga”. Parte da geração britânica formada na publicidade que tomou de assalto Hollywood no início dos anos 1980, Lyne ficou irrecuperavelmente “preso” a essa era — devido a Nove Semanas e Meia (1985) e Atracção Fatal (1987), filmes que se resumem, hoje, a “cápsulas do tempo” da década em que foram filmados.