Parlamento Europeu aprova comissão de inquérito sobre a utilização do software Pegasus

Comissão de inquérito, apenas a sétima do género a ser estabelecida desde 1992, vai analisar quebra do direito europeu por parte dos países que possam ter usado o Pegasus para espiar activistas de direitos humanos ou da oposição, jornalistas, ou políticos.

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A NSO, empresa que desenvolveu o Pegasus, nega que tenha havido utilização abusiva do software AMIR COHEN/Reuters

O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira uma comissão de inquérito sobre a utilização de software de espionagem Pegasus, considerada a mais avançada arma informática do mundo. O programa foi usado em países europeus como a Hungria e a Polónia, suspeitando-se de que foram espiados políticos da oposição e jornalistas, segundo um consórcio de jornalistas internacionais e a Amnistia Internacional a trabalhar com a organização Forbidden Stories, que termina investigações iniciadas por jornalistas assassinados.

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O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira uma comissão de inquérito sobre a utilização de software de espionagem Pegasus, considerada a mais avançada arma informática do mundo. O programa foi usado em países europeus como a Hungria e a Polónia, suspeitando-se de que foram espiados políticos da oposição e jornalistas, segundo um consórcio de jornalistas internacionais e a Amnistia Internacional a trabalhar com a organização Forbidden Stories, que termina investigações iniciadas por jornalistas assassinados.