Gaivotas – Belém traz diversidade nas artes performativas

Entre esta terça-feira e 13 de Março, a mostra Gaivotas – Belém une a Rua das Gaivotas 6 e o CCB num olhar dirigido a artistas emergentes das artes performativas. Com direcção de Pedro Barreiro e Rui Horta, é hora de conhecermos Joãozinho da Costa, Bruna Carvalho, Silvestre Correia e Luara Learth.

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Depois de uma viagem, em 2021, que o levou de volta à Guiné-Bissau, 18 anos após a sua partida, Joãozinho da Costa estava de regresso a Portugal e a trabalhar no espaço da associação cultural Artepólon, no Vale da Amoreira, quando uma canção incluída na banda sonora que acompanhava alguns exercícios de desenho o atirou de novo para as memórias desse período. “Estava a desenhar umas figuras e ao ouvir uma música do Zé Manel [Ami fidjo ti tchon] começaram a vir à cabeça imagens da minha viagem, experiências pessoais que tive na altura, tendo em conta a minha relação com a Guiné e aquilo que vivi num curto período de tempo”, recorda Joãozinho da Costa ao PÚBLICO. É daí que vem o título da sua criação Fidjo di Tchon, uma peça para três intérpretes (Luís Mucauro, Rolaisa Embaló e o próprio Joãozinho) que coloca em palco a permanente distância entre o sonho e a desilusão, e o constante confronto entre as expectativas criadas em relação a um país (tanto o de origem quanto o de acolhimento) e a realidade.

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Depois de uma viagem, em 2021, que o levou de volta à Guiné-Bissau, 18 anos após a sua partida, Joãozinho da Costa estava de regresso a Portugal e a trabalhar no espaço da associação cultural Artepólon, no Vale da Amoreira, quando uma canção incluída na banda sonora que acompanhava alguns exercícios de desenho o atirou de novo para as memórias desse período. “Estava a desenhar umas figuras e ao ouvir uma música do Zé Manel [Ami fidjo ti tchon] começaram a vir à cabeça imagens da minha viagem, experiências pessoais que tive na altura, tendo em conta a minha relação com a Guiné e aquilo que vivi num curto período de tempo”, recorda Joãozinho da Costa ao PÚBLICO. É daí que vem o título da sua criação Fidjo di Tchon, uma peça para três intérpretes (Luís Mucauro, Rolaisa Embaló e o próprio Joãozinho) que coloca em palco a permanente distância entre o sonho e a desilusão, e o constante confronto entre as expectativas criadas em relação a um país (tanto o de origem quanto o de acolhimento) e a realidade.