Em 36 cidades da Europa, Lisboa é das que tratam pior quem anda a pé

Projecto Clean Cities analisou a sustentabilidade da mobilidade em 36 cidades europeias. Capital portuguesa ficou em 15.º lugar, mas ocupa a 35.ª posição na segurança dos peões.

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Em Lisboa, a predominância do automóvel prejudica quem anda a pé e de bicicleta, que têm muito menos espaços reservados Daniel Rocha

A cidade de Lisboa tem um longo caminho a percorrer – e pouco tempo – se quiser que todo o seu sistema de mobilidade seja neutro em emissões de CO2 no final desta década. A capital portuguesa, que é uma das 377 candidatas à missão europeia que pretende apoiar financeiramente a aceleração dos objectivos climáticos à escala urbana, ficou em 15.º lugar numa amostra de 36 cidades cujo comportamento, na área específica da mobilidade, foi avaliado por peritos, a pedido de uma coligação de organizações europeias que está a levar a cabo Campanha Cidades Limpas, para forçar um aumento das exigências de descarbonização das cidades europeias.

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A cidade de Lisboa tem um longo caminho a percorrer – e pouco tempo – se quiser que todo o seu sistema de mobilidade seja neutro em emissões de CO2 no final desta década. A capital portuguesa, que é uma das 377 candidatas à missão europeia que pretende apoiar financeiramente a aceleração dos objectivos climáticos à escala urbana, ficou em 15.º lugar numa amostra de 36 cidades cujo comportamento, na área específica da mobilidade, foi avaliado por peritos, a pedido de uma coligação de organizações europeias que está a levar a cabo Campanha Cidades Limpas, para forçar um aumento das exigências de descarbonização das cidades europeias.