IGAI manda expulsar polícia absolvido de violar uma detida. “Foi fraqueza humana”, disse arguido

Ficou provado que houve uma relação sexual entre detida e GNR, mas tribunais alegam que ela provocou o guarda. “Trata-se de fraqueza humana”, justificou arguido. IGAI tem outra visão: foi “tratamento claramente degradante”.

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Inspecção-geral da Administração Interna quer que o agente seja afastado da GNR Nuno Ferreira Santos

Estava detida, sob vigilância de um único militar da GNR. Ficou provado que existiram relações sexuais entre esta mulher, a que chamamos Maria, e o guarda, no posto de Celorico da Beira, em Fevereiro de 2019. Mas Maria viu dois tribunais – primeiro o da Guarda e depois o da Relação de Coimbra, em Dezembro de 2020 – absolverem o militar do crime de que era acusado pelo Ministério Público: abuso sexual de pessoa internada agravada.

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Estava detida, sob vigilância de um único militar da GNR. Ficou provado que existiram relações sexuais entre esta mulher, a que chamamos Maria, e o guarda, no posto de Celorico da Beira, em Fevereiro de 2019. Mas Maria viu dois tribunais – primeiro o da Guarda e depois o da Relação de Coimbra, em Dezembro de 2020 – absolverem o militar do crime de que era acusado pelo Ministério Público: abuso sexual de pessoa internada agravada.