Alqueva, o retrato de um país em transição

Alqueva foi de alguma forma um símbolo de um país numa encruzilhada entre o passado e o futuro, entre a confiança e o cepticismo. Assim continua a ser.

Nos anos que anteciparam o final do século XX, Alqueva chegou a ser tudo e o seu contrário. Uma esperança e uma quimera, um sonho e uma impossibilidade, uma promessa segura e um risco desnecessário, uma obra crucial ou uma megalomania. Dizia-se que a água iria fazer renascer o Alentejo e abrir-lhe as portas de um futuro radioso, como se garantia que a sua albufeira estava condenada a jamais se encher e a sua água jamais irrigaria coisa alguma. Alqueva foi de alguma forma um símbolo de um país numa encruzilhada entre o passado e o futuro, entre a confiança e o cepticismo, entre o voluntarismo e a suspeição. Assim continua a ser.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Nos anos que anteciparam o final do século XX, Alqueva chegou a ser tudo e o seu contrário. Uma esperança e uma quimera, um sonho e uma impossibilidade, uma promessa segura e um risco desnecessário, uma obra crucial ou uma megalomania. Dizia-se que a água iria fazer renascer o Alentejo e abrir-lhe as portas de um futuro radioso, como se garantia que a sua albufeira estava condenada a jamais se encher e a sua água jamais irrigaria coisa alguma. Alqueva foi de alguma forma um símbolo de um país numa encruzilhada entre o passado e o futuro, entre a confiança e o cepticismo, entre o voluntarismo e a suspeição. Assim continua a ser.