Politólogos explicam maioria absoluta de Costa com voto útil no PS e “’geringonça’ de direita”

A dramatização do discurso de apelo ao voto útil numas eleições que foram mais participadas do que legislativas menos “renhidas” e a “ameaça” de uma “geringonça” de direita poderão explicar a maioria absoluta socialista. Com uma maioria quebram-se barreiras a reformas, mas também há mais perigos. E nem todas as instituições têm ferramentas para lidar com isso.

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António Costa, secretário-geral do PS, conseguiu atrair votos à esquerda e o apelo ao voto útil traduziu-se numa maioria absoluta Nuno Ferreira Santos

O apelo ao voto útil, as sondagens que colocavam o PS taco a taco com o PSD, o “castigo” do eleitorado de esquerda ao PCP e Bloco por terem “chumbado” o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) e até a hipótese de criar “uma ‘geringonça’ à direita” levantada por Rui Rio a horas do final da campanha ajudam a explicar a maioria absoluta que os socialistas conquistaram no último domingo.

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O apelo ao voto útil, as sondagens que colocavam o PS taco a taco com o PSD, o “castigo” do eleitorado de esquerda ao PCP e Bloco por terem “chumbado” o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) e até a hipótese de criar “uma ‘geringonça’ à direita” levantada por Rui Rio a horas do final da campanha ajudam a explicar a maioria absoluta que os socialistas conquistaram no último domingo.