Intentona ou “inventona”: de onde saiu a tentativa de golpe na Guiné-Bissau?

Num país habituado a sublevações militares, os acontecimentos de terça-feira levantam muitas questões sem resposta. Por agora, o que se teme em Bissau é que venhamos a ter uma caça às bruxas.

Foto
O Presidente Umaro Sissoco Embaló na conferência de terça-feira à noite, ao seu lado direito, o primeiro-ministro, Nuno Nabiam Radio Bantaba/Reuters

Se há uma coisa a que a Guiné-Bissau está habituada é aos golpes e sublevações militares e às tentativas de alcançar o poder por via das armas e da intimidação, daí que o carácter demasiado amador da alegada tentativa de golpe de terça-feira “para matar o Presidente e o primeiro-ministro” deixe os guineenses a perguntar-se se não teria sido uma encenação.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Se há uma coisa a que a Guiné-Bissau está habituada é aos golpes e sublevações militares e às tentativas de alcançar o poder por via das armas e da intimidação, daí que o carácter demasiado amador da alegada tentativa de golpe de terça-feira “para matar o Presidente e o primeiro-ministro” deixe os guineenses a perguntar-se se não teria sido uma encenação.