Comissão Europeia adopta proposta polémica que põe rótulo verde no gás natural e no nuclear

Comissários confirmam o seu apoio ao acto delegado complementar da taxonomia verde, para promoção de investimento nas actividades do sector da energia que contribuem para a descarbonização. Eurodeputados e Estados-membros têm prazo de quatro meses para apresentar objecções e impedir que a legislação entre em vigor.

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Mairead McGuinness, comissária para os Serviços Financeiros, Estabilidade Financeira e União dos Mercados de Capitais OLIVIER HOSLET/EPA

Só a oposição de uma maioria qualificada reforçada de 20 dos 27 Estados-membros da União Europeia, ou o voto contra de pelo menos 353 eurodeputados no plenário do Parlamento Europeu, ou então uma decisão judicial, poderá impedir a entrada em vigor do segundo acto delegado complementar da chamada taxonomia do financiamento sustentável, um sistema de classificação comum das actividades económicas “verdes”, que designa o gás natural e o nuclear como fontes de energia de transição, para efeitos de captação de investimento.

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Só a oposição de uma maioria qualificada reforçada de 20 dos 27 Estados-membros da União Europeia, ou o voto contra de pelo menos 353 eurodeputados no plenário do Parlamento Europeu, ou então uma decisão judicial, poderá impedir a entrada em vigor do segundo acto delegado complementar da chamada taxonomia do financiamento sustentável, um sistema de classificação comum das actividades económicas “verdes”, que designa o gás natural e o nuclear como fontes de energia de transição, para efeitos de captação de investimento.