Futebol deixou de ser intocável? “No passado, havia opacidade completa”, diz Maria José Morgado

Investigações mais recentes atingem muitos dos principais clubes, dirigentes e empresários, depois de várias figuras acusarem o futebol de ser um sector impune. O que mudou nos últimos anos?

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16 de Fevereiro de 2001: Maria José Morgado é o rosto da investigação a Vale e Azevedo RUI GAUDENCIO/RUI GAUDENCIO

Passam-se quase 11 anos da data em que, numa intervenção pública em Lisboa, a procuradora-geral Maria José Morgado acusou o futebol português de viver num regime de “paraíso judicial”, incitando Governo e poderes políticos a destruírem um alegado sentimento de impunidade vivido neste sector. Desde então, este apelo seria repetido por outras figuras das mais variadas áreas. No passado recente, contudo, as investigações a dirigentes e empresários do universo futebolístico cresceram a olhos vistos, abrangendo quase todos os principais clubes, dirigentes e empresários do futebol português. É seguro dizer-se que o futebol deixou de ser intocável?

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Passam-se quase 11 anos da data em que, numa intervenção pública em Lisboa, a procuradora-geral Maria José Morgado acusou o futebol português de viver num regime de “paraíso judicial”, incitando Governo e poderes políticos a destruírem um alegado sentimento de impunidade vivido neste sector. Desde então, este apelo seria repetido por outras figuras das mais variadas áreas. No passado recente, contudo, as investigações a dirigentes e empresários do universo futebolístico cresceram a olhos vistos, abrangendo quase todos os principais clubes, dirigentes e empresários do futebol português. É seguro dizer-se que o futebol deixou de ser intocável?