Costa diz que Marcelo pode “controlar” maioria absoluta, como Soares fez a Cavaco

“Quem acredita que com um Presidente da República como Marcelo Rebelo de Sousa uma maioria do PS poderia passar a linha?” Costa transformou Marcelo no seguro contra todos os riscos de uma maioria absoluta do PS.

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António Costa acrescentou mais um argumento à sua luta pela maioria absoluta Nuno Ferreira Santos

O debate das rádios da manhã desta quinta-feira confirmou que a “geringonça” acabou. António Costa nem sequer se dignou responder ao desafio do comunista João Oliveira para uma convergência pós-eleitoral. O seu objectivo único, já mil vezes repetido, é a maioria absoluta. Já o tinha sinalizado uma vez, mas neste debate pôs mais ênfase na questão: que ninguém tenha medo, porque o Presidente da República lá estará para evitar quaisquer excessos de “poder absoluto”. “Tal como o dr. Mário Soares impôs limites [a Cavaco Silva], também o actual Presidente da República imporá limites”, argumentou António Costa, institucionalizando Marcelo – como diria depois o líder do CDS – como “o padrinho da maioria absoluta”.

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O debate das rádios da manhã desta quinta-feira confirmou que a “geringonça” acabou. António Costa nem sequer se dignou responder ao desafio do comunista João Oliveira para uma convergência pós-eleitoral. O seu objectivo único, já mil vezes repetido, é a maioria absoluta. Já o tinha sinalizado uma vez, mas neste debate pôs mais ênfase na questão: que ninguém tenha medo, porque o Presidente da República lá estará para evitar quaisquer excessos de “poder absoluto”. “Tal como o dr. Mário Soares impôs limites [a Cavaco Silva], também o actual Presidente da República imporá limites”, argumentou António Costa, institucionalizando Marcelo – como diria depois o líder do CDS – como “o padrinho da maioria absoluta”.