Há novas provas de que o vírus Epstein-Barr pode ser a causa principal da esclerose múltipla

Estudo de vários anos e que envolveu mais de dez milhões de militares dos Estados Unidos mostra que o risco de esclerose múltipla aumentou mais de 30 vezes em quem foi infectado com o vírus Epstein-Barr, conhecido por causar a doença do beijo.

Foto
A esclerose múltipla afecta cerca de 2,8 milhões de pessoas no mundo Paulo Pimenta

Novas provas científicas sugerem que o vírus Epstein-Barr pode ser a causa principal da esclerose múltipla. Esta hipótese tem vindo a ser estudada há anos e é agora consolidada na última edição da revista científica Science. Nesse estudo mostra-se directamente que o risco de esclerose múltipla é quase nulo em pessoas que não ficaram infectadas com o vírus Epstein-Barr, mas que aumenta mais de 30 vezes em quem esteve infectado. Além deste vírus, haverá depois outros factores de risco envolvidos no desencadeamento da doença.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Novas provas científicas sugerem que o vírus Epstein-Barr pode ser a causa principal da esclerose múltipla. Esta hipótese tem vindo a ser estudada há anos e é agora consolidada na última edição da revista científica Science. Nesse estudo mostra-se directamente que o risco de esclerose múltipla é quase nulo em pessoas que não ficaram infectadas com o vírus Epstein-Barr, mas que aumenta mais de 30 vezes em quem esteve infectado. Além deste vírus, haverá depois outros factores de risco envolvidos no desencadeamento da doença.