O festival de caminhadas da Arrábida está de volta: vamos desvendar a “riqueza singular” da serra

Há a grande rota pela serra, caminhadas com vistas de tirar o fôlego, visitas guiadas, workshops de fotografia e comidas. Para profissionais e para todos, com propostas adaptadas a crianças e família e uma “caminhada acessível a pessoas com deficiência visual”. É o Arrábida Walking Festival, de 25 a 27 de Março, já com inscrições abertas.

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A estreia do festival, em 2020, não foi com o pé direito: por coincidência, estava marcada para finais de Março desse ano e, poucos dias antes, era declarada a pandemia de covid-19. Mas o caminho faz-se caminhando e, depois de vingar no ano passado, o Arrábida Walking Festival está pronto para o seu verdadeiro close-up: a 2.ª edição vai decorrer de 25 a 27 de Março com muitas propostas de caminhadas para descobrir e redescobrir o parque natural que abrange partes dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra.​

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A estreia do festival, em 2020, não foi com o pé direito: por coincidência, estava marcada para finais de Março desse ano e, poucos dias antes, era declarada a pandemia de covid-19. Mas o caminho faz-se caminhando e, depois de vingar no ano passado, o Arrábida Walking Festival está pronto para o seu verdadeiro close-up: a 2.ª edição vai decorrer de 25 a 27 de Março com muitas propostas de caminhadas para descobrir e redescobrir o parque natural que abrange partes dos concelhos de Palmela, Setúbal e Sesimbra.​

O lema é o mesmo de origem: caminhar pela “riqueza singular da flora do Parque Natural da Arrábida”, com propostas de caminhadas e programas à volta destas.

O AWF – Arrábida Walking Festival, organizado pela Biotrails em colaboração com os municípios envolvidos, “disponibiliza vários percursos pedestres pelo território”, um “evento que alia o turismo de natureza ao lazer e ao bem-estar”, explica a organização.

Entre as propostas, mantém-se “A Grande Rota Arqueológica” e esta nova edição traz várias caminhadas, acompanhadas por especialistas, nomeadamente com a colaboração da Sociedade Portuguesa de Botânica.

“O objectivo é identificar diferentes plantas em cada trilho e proporcionar uma visão global das especificidades da flora desta área protegida, composta por cerca de 1450 espécies, que correspondem a aproximadamente 40% da diversidade natural existente em Portugal”, sublinha-se na apresentação do festival.

Há ainda “uma aula de botânica em movimento": nesta, “os participantes têm a oportunidade de conhecer algumas plantas medicinais e comestíveis, bem como os seus usos e as suas propriedades, e fazer uma prova de infusões”. Outros destaques: uma “caminhada acessível a pessoas com deficiência visual, num percurso pedestre sensorial”, e “percursos adaptados para crianças com o objectivo de proporcionar caminhadas em família”.

Entre outras propostas, diurnas e nocturnas, e de várias intensidades (baixa, média, alta) destacam-se ainda outros percursos temáticos, workshops gastronómicos e de fotografia, visitas guiadas.

Reservas abertas

Na edição anterior, as reservas esgotaram rapidamente, portanto, a haver interesse, aconselha-se rapidez na decisão: “Os bilhetes simples custam 13 euros até 28 de Fevereiro. O valor sobe para 15 euros a partir dessa data”, informa a organização. Cada bilhete, um passeio, mas há também um passe-festival (acesso a várias caminhadas): “Tem o valor de 24 euros até 28 de Fevereiro e de 28 euros a partir de 1 de Março”. Para mais informações, programa completo e reservas é caminhar para o site da Biotrails.