Clonagem e edição de genes são duas tecnologias-chave para fazer avançar os xenotransplantes

Porcos modificados geneticamente para que sejam mais compatíveis com os humanos estão a ser produzidos por várias empresas, a apostar no transplante de órgãos de animais para humanos.

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Os porcos têm uma enzima importante na rejeição de órgãos para transplante Rui Gaudêncio/PÚBLICO/Arquivo

É graças a duas tecnologias que tiveram grandes avanços nos anos mais recentes – a edição de genes e a clonagem – que se pôde realizar a transplantação de um coração de porco para um homem de 57 anos com uma doença cardíaca grave, numa operação feita por cientistas da Escola de Medicina e Centro Médico da Universidade de Maryland (Estados Unidos). O coração usado era de um porco GalSafe da empresa Revivicor, que está a criar porcos geneticamente modificados para tornar os seus órgãos mais adaptados ao corpo humano, aumentando as possibilidades de sucesso de um xenotransplante.

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É graças a duas tecnologias que tiveram grandes avanços nos anos mais recentes – a edição de genes e a clonagem – que se pôde realizar a transplantação de um coração de porco para um homem de 57 anos com uma doença cardíaca grave, numa operação feita por cientistas da Escola de Medicina e Centro Médico da Universidade de Maryland (Estados Unidos). O coração usado era de um porco GalSafe da empresa Revivicor, que está a criar porcos geneticamente modificados para tornar os seus órgãos mais adaptados ao corpo humano, aumentando as possibilidades de sucesso de um xenotransplante.