35 motoristas da Carris foram alvo de agressões físicas este ano. Empresa não apresenta queixas

Além dos 35 casos de violência física à tripulação, contam-se ainda cinco agressões a outros trabalhadores, nomeadamente da Fiscalização Comercial, e quatro agressões a passageiros. Carris diz que só apresenta queixa directamente às autoridades se os desacatos provocarem danos de material nos equipamentos.

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A Carris não revela as razões das agressões nem as carreiras mais afectadas Diego Nery

A Carris, empresa de transporte público de passageiros de Lisboa, registou 35 agressões de passageiros aos tripulantes (motoristas ou guarda-freios) desde o início do ano e até ao dia 30 de Novembro, o que dá uma média superior a três casos por mês. Numa resposta escrita enviada ao PÚBLICO, a empresa esclarece que os casos referidos “envolveram acções de agressão física reais”. Apesar disso, as queixas às autoridades “são apenas possíveis [de fazer] pelos próprios tripulantes, não podendo a Carris fazê-lo por eles”.

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A Carris, empresa de transporte público de passageiros de Lisboa, registou 35 agressões de passageiros aos tripulantes (motoristas ou guarda-freios) desde o início do ano e até ao dia 30 de Novembro, o que dá uma média superior a três casos por mês. Numa resposta escrita enviada ao PÚBLICO, a empresa esclarece que os casos referidos “envolveram acções de agressão física reais”. Apesar disso, as queixas às autoridades “são apenas possíveis [de fazer] pelos próprios tripulantes, não podendo a Carris fazê-lo por eles”.