O vira do bloco central

O povo de esquerda já sabe que não há utilidade no voto que coloca o país dependente das vontades do PSD.

O concílio “laranja” foi parco em novidade. Entronizado Rui Rio nas diretas contra Rangel, o congresso que se seguiu não teve história. De realçar apenas a novidade de a oposição interna se ter rendido à ideia de viabilizar um Governo do PS. Se antes Rio era crucificado por tamanha heresia, os outrora opositores passaram a alinhar pelo mesmo diapasão numa escolha a que não são alheios os cálculos eleitorais. Afinal de contas, como gostam de dizer, o PSD é um partido de poder e o poder, para usar um eufemismo, exige muito pragmatismo. Apenas adiantaram que a disponibilidade se quer recíproca e pretendem ouvir de António Costa as mesmas declarações de amor ao bloco central.

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O concílio “laranja” foi parco em novidade. Entronizado Rui Rio nas diretas contra Rangel, o congresso que se seguiu não teve história. De realçar apenas a novidade de a oposição interna se ter rendido à ideia de viabilizar um Governo do PS. Se antes Rio era crucificado por tamanha heresia, os outrora opositores passaram a alinhar pelo mesmo diapasão numa escolha a que não são alheios os cálculos eleitorais. Afinal de contas, como gostam de dizer, o PSD é um partido de poder e o poder, para usar um eufemismo, exige muito pragmatismo. Apenas adiantaram que a disponibilidade se quer recíproca e pretendem ouvir de António Costa as mesmas declarações de amor ao bloco central.