PSD, um congresso com o doce aroma do poder

Em 2022 e ao contrário de 2019, o PSD projecta de si uma confiança e uma unidade que reforçam a ideia sugerida pelas sondagens de que tudo pode estar em aberto

O doce aroma da proximidade do poder tomou conta do PSD e parece finalmente conceder a Rui Rio dias de liderança tranquila. As sondagens não são ainda auspiciosas para o partido, mas a tendência ajuda. Seis anos de desgaste do PS e os sinais de que nas hostes socialistas deixou de haver certezas inabaláveis sobre uma vitória, alimentam a confiança. Uma mudança política protagonizada pelo PSD deixou de ser uma miragem e esse horizonte funciona como uma cola capaz de unir um partido que na intimidade permanece desunido. Com excepção de Miguel Pinto Luz, as oposições ao líder baixaram as armas porque usá-las quando o PSD tem uma hipótese, remota, mas real, de voltar ao poder seria suicídio.

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O doce aroma da proximidade do poder tomou conta do PSD e parece finalmente conceder a Rui Rio dias de liderança tranquila. As sondagens não são ainda auspiciosas para o partido, mas a tendência ajuda. Seis anos de desgaste do PS e os sinais de que nas hostes socialistas deixou de haver certezas inabaláveis sobre uma vitória, alimentam a confiança. Uma mudança política protagonizada pelo PSD deixou de ser uma miragem e esse horizonte funciona como uma cola capaz de unir um partido que na intimidade permanece desunido. Com excepção de Miguel Pinto Luz, as oposições ao líder baixaram as armas porque usá-las quando o PSD tem uma hipótese, remota, mas real, de voltar ao poder seria suicídio.