Bernardo Couto: “Na pandemia meti o chip da composição na cabeça e não parei”

Com muitos anos de guitarra portuguesa, aqui e pelo mundo, Bernardo Couto lança esta sexta-feira o seu primeiro álbum a solo. E apresenta-o ao vivo no CCB, em Lisboa, às 19h.

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Bernardo Couto LUÍS CARVALHAL

Costuma dizer-se que há males que vêm por bem. No caso de Bernardo Couto, foi a pandemia. Impedido de trabalhar, em lugar de baixar os braços viu-se tomado por uma espécie de “febre” e daí nasceu o seu primeiro disco em nome próprio, depois de tantos em que participou como guitarrista: “Já há muitos anos que vinha a pensar num disco a solo, mas a falta de tempo e a correria diária não me permitiam acalmar e levar as ideias até ao fim”, diz ele ao PÚBLICO. “Tinha algumas ideias soltas, mas um tema com princípio, meio e fim nunca o tinha feito. Até ter tempo e disponibilidade para o fazer com calma e tranquilidade. Durante a pandemia meti o chip da composição na cabeça e não parei enquanto não completei a tarefa. Estive largos meses a tentar arranjar os temas e a melhor maneira de os finalizar. Foi tudo um projecto pandémico”.

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Costuma dizer-se que há males que vêm por bem. No caso de Bernardo Couto, foi a pandemia. Impedido de trabalhar, em lugar de baixar os braços viu-se tomado por uma espécie de “febre” e daí nasceu o seu primeiro disco em nome próprio, depois de tantos em que participou como guitarrista: “Já há muitos anos que vinha a pensar num disco a solo, mas a falta de tempo e a correria diária não me permitiam acalmar e levar as ideias até ao fim”, diz ele ao PÚBLICO. “Tinha algumas ideias soltas, mas um tema com princípio, meio e fim nunca o tinha feito. Até ter tempo e disponibilidade para o fazer com calma e tranquilidade. Durante a pandemia meti o chip da composição na cabeça e não parei enquanto não completei a tarefa. Estive largos meses a tentar arranjar os temas e a melhor maneira de os finalizar. Foi tudo um projecto pandémico”.