Não sei se Eduardo Cabrita será para António Costa aquilo que Margarida Martins foi para Fernando Medina, mas se for, e se por causa dele o PS tiver no dia 30 de Janeiro um resultado eleitoral que não espera, é muito bem feito. Este é um episódio infame, onde se cruza a mais absoluta insensibilidade humana com a mais descarada desresponsabilização política por parte de um ministro da República. O caso pode não dizer grande coisa sobre se o país é bem ou mal gerido. Mas diz tudo sobre a arrogância do Governo e a sobranceria de quem se julga num patamar acima do comum dos mortais.
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Não sei se Eduardo Cabrita será para António Costa aquilo que Margarida Martins foi para Fernando Medina, mas se for, e se por causa dele o PS tiver no dia 30 de Janeiro um resultado eleitoral que não espera, é muito bem feito. Este é um episódio infame, onde se cruza a mais absoluta insensibilidade humana com a mais descarada desresponsabilização política por parte de um ministro da República. O caso pode não dizer grande coisa sobre se o país é bem ou mal gerido. Mas diz tudo sobre a arrogância do Governo e a sobranceria de quem se julga num patamar acima do comum dos mortais.