África do Sul sofre com restrições por causa da Ómicron, mas tem boa rede de vigilância do vírus

Restrições impostas por receio da importação da nova variante do SARS-CoV-2 estão a deixar cientistas sul-africanos sem materiais para trabalhar, denuncia investigador que a deu a conhecer ao mundo.

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Graffiti informativo sobre o uso das máscaras no Soweto EPA/KIM LUDBROOK

A variante Ómicron apareceu, afinal, mais cedo do que se supunha na Europa. Foi nos Países Baixos, antes de 14 pessoas terem chegado a Amesterdão em voos de Joanesburgo e da Cidade do Cabo infectadas com a nova estirpe do SARS-CoV-2. O vírus apareceu em amostras colhidas a 19 e a 23 de Novembro nos Países Baixos, antes de a África do Sul ter dado o alerta, na sexta-feira passada. No entanto, esta descoberta só foi comunicada nesta terça-feira. A rede de vigilância genómica do vírus SARS-CoV-2 da África do Sul foi mais eficaz a detectar a evolução do coronavírus.

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A variante Ómicron apareceu, afinal, mais cedo do que se supunha na Europa. Foi nos Países Baixos, antes de 14 pessoas terem chegado a Amesterdão em voos de Joanesburgo e da Cidade do Cabo infectadas com a nova estirpe do SARS-CoV-2. O vírus apareceu em amostras colhidas a 19 e a 23 de Novembro nos Países Baixos, antes de a África do Sul ter dado o alerta, na sexta-feira passada. No entanto, esta descoberta só foi comunicada nesta terça-feira. A rede de vigilância genómica do vírus SARS-CoV-2 da África do Sul foi mais eficaz a detectar a evolução do coronavírus.