Como tem evoluído a protecção dada pelas vacinas da covid-19 em Portugal

Análise do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge segue o efeito de protecção dada pelas vacinas em diferentes grupos etários ao longo do tempo. No geral, até Outubro, as estimativas do estudo mostram que a população portuguesa vacinada continua protegida do SARS-CoV-2, sobretudo das formas mais graves da doença e morte.

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Na análise à efectividade das vacinas apresentada na última reunião no Infarmed foram incluídas cerca de 5,5 milhões de pessoas com 30 ou mais anos Nelson Garrido

Afinal, como tem evoluído a protecção dada pelas vacinas contra a covid-19 em Portugal? Dados de um estudo epidemiológico do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa) mostram como tem sido o efeito da protecção das inoculações na população portuguesa a partir dos 30 anos de idade ao longo do tempo. No geral, até Outubro, estimou-se que as vacinas protegem da infecção sintomática, das hospitalizações e da morte, mas os valores dessa protecção são mais elevados nos internamentos e nos óbitos do que a evitar a infecção. A diminuição da protecção contra a infecção sintomática sobretudo na população mais velha – também analisada nesse trabalho – é um dos factores que têm justificado em Portugal a administração da dose de reforço, por agora, em alguns grupos.

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Afinal, como tem evoluído a protecção dada pelas vacinas contra a covid-19 em Portugal? Dados de um estudo epidemiológico do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (Insa) mostram como tem sido o efeito da protecção das inoculações na população portuguesa a partir dos 30 anos de idade ao longo do tempo. No geral, até Outubro, estimou-se que as vacinas protegem da infecção sintomática, das hospitalizações e da morte, mas os valores dessa protecção são mais elevados nos internamentos e nos óbitos do que a evitar a infecção. A diminuição da protecção contra a infecção sintomática sobretudo na população mais velha – também analisada nesse trabalho – é um dos factores que têm justificado em Portugal a administração da dose de reforço, por agora, em alguns grupos.