No Chile é Kast contra Boric mas quem decide o futuro é o homem da “democracia digital”

Franco Parisi geriu a sua campanha desde os EUA, onde vive, sem pôr os pés no país e serão os seus 45 mil seguidores a decidir se o Chile volta ao pinochetismo ou abraça a nova Constituição que quer apagar o que ainda resta da ditadura.

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O comportamento dos eleitores de Franco Parisi na segunda volta podem definir a eleição PABLO SANHUEZA/Reuters

Tal como se previa, os grandes derrotados da jornada eleitoral de domingo no Chile foram as formações políticas que gerem o país desde o regresso da democracia em 1989. Não só se confirmou a passagem à segunda volta do pinochetista José Antonio Kast e do homem apoiado pela esquerda, Gabriel Boric, como os dois candidatos da continuidade não conseguiram sequer superar Franco Parisi, o engenheiro que ficou em terceiro lugar sem pôr um pé no Chile durante toda a campanha.

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Tal como se previa, os grandes derrotados da jornada eleitoral de domingo no Chile foram as formações políticas que gerem o país desde o regresso da democracia em 1989. Não só se confirmou a passagem à segunda volta do pinochetista José Antonio Kast e do homem apoiado pela esquerda, Gabriel Boric, como os dois candidatos da continuidade não conseguiram sequer superar Franco Parisi, o engenheiro que ficou em terceiro lugar sem pôr um pé no Chile durante toda a campanha.