A aura de Magnus

Que disco deveras extraordinário, que imenso prazer é ouvi-lo e voltar à escuta.

Foto
Um dos maiores compositores contemporâneos

O finlandês Magnus Lindberg (n. 1958) é, sem margem para dúvidas, um dos maiores compositores contemporâneos, que felizmente tem tido presença regular nas instituições musicais portuguesas, na Casa da Música onde foi compositor em residência em 2008 (por ocasião dos seus 50 anos), e tem voltado regularmente, mas também como artista em residência da Orquestra Metropolitana de Lisboa na temporada 2017/18, tendo também tido obra co-encomendada pela Gulbenkian, estreada em 2019 — aliás só se estranha que nesta a sua presença não seja mais regular pois que o director do Serviço de Música, o também finlandês Risto Nieminen, é reconhecidamente um dos maiores conhecedores da música de Lindberg e se um ciclo lhe foi dedicado no tal ano do cinquentenário, 2008, ainda na direcção de Luís Pereira Leal, é intrigante que sob a direcção de Nieminen, desde 2009, a sua presença venha sendo tão escassa. Mas, enfim, há um problema mais geral que é a rarefeita presença de obras contemporânea nas temporadas da Fundação, inexplicável mesmo...

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

O finlandês Magnus Lindberg (n. 1958) é, sem margem para dúvidas, um dos maiores compositores contemporâneos, que felizmente tem tido presença regular nas instituições musicais portuguesas, na Casa da Música onde foi compositor em residência em 2008 (por ocasião dos seus 50 anos), e tem voltado regularmente, mas também como artista em residência da Orquestra Metropolitana de Lisboa na temporada 2017/18, tendo também tido obra co-encomendada pela Gulbenkian, estreada em 2019 — aliás só se estranha que nesta a sua presença não seja mais regular pois que o director do Serviço de Música, o também finlandês Risto Nieminen, é reconhecidamente um dos maiores conhecedores da música de Lindberg e se um ciclo lhe foi dedicado no tal ano do cinquentenário, 2008, ainda na direcção de Luís Pereira Leal, é intrigante que sob a direcção de Nieminen, desde 2009, a sua presença venha sendo tão escassa. Mas, enfim, há um problema mais geral que é a rarefeita presença de obras contemporânea nas temporadas da Fundação, inexplicável mesmo...