O Pecado de João Agonia: continua o “resgate” de Bernardo Santareno

É com uma peça sobre homossexualidade e o preconceito de uma sociedade incapaz de aceitar o direito à diferença que João Cardoso continua a revisitação de Santareno iniciada em 2017, com uma adaptação do espectáculo A Promessa. Estreia-se esta quinta-feira no Teatro Carlos Alberto, no Porto.

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O “pecado” de João Agonia era a sua homossexualidade. Em 1961, no Portugal de Salazar, da PIDE e da Guerra Colonial, não era particularmente avisado escrever-se sobre a comunidade LGBT e a discriminação de que era alvo. Bernardo Santareno (1920-1980), filho de republicano e, para muitos, o maior dramaturgo português do século XX, fê-lo sem temer as possíveis represálias — e sabendo que teria de ser habilidoso para conseguir driblar o radar da censura.

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O “pecado” de João Agonia era a sua homossexualidade. Em 1961, no Portugal de Salazar, da PIDE e da Guerra Colonial, não era particularmente avisado escrever-se sobre a comunidade LGBT e a discriminação de que era alvo. Bernardo Santareno (1920-1980), filho de republicano e, para muitos, o maior dramaturgo português do século XX, fê-lo sem temer as possíveis represálias — e sabendo que teria de ser habilidoso para conseguir driblar o radar da censura.