Joana Vasconcelos by Quanta Terra: Vinho, arte e mecenato

São escassos os produtores que envolvem as suas marcas com a criação de diferentes expressões artísticas. A última novidade é a marca Joana Vasconcelos by Quanta Terra, cuja receita se destina, em parte, ao financiamento de bolsas para jovens artistas.

Foto
Rodrigo Bettencourt da Câmara

A visita decorre há cerca de meia hora no imenso atelier, com subidas e descidas a recantos onde trabalha gente com diferentes competências técnicas e artísticas (marceneiros, serralheiros, técnicos de electrónica, pintores, programadores, costureiras e por aí fora), quando alguém – espantado com o nível de investimento, complexidade e demora na entrega das peças – pergunta: “Já houve quem desistisse de uma encomenda a meio do seu processo de construção?” Joana Vasconcelos interrompe o discurso, faz um ligeiro silêncio e responde: “Não, nunca.” Segue-se outro silêncio, rodopia e continua: “Sabe, sempre que se parte para a construção destas peças já existe um nível de empatia, confiança e envolvimento pessoal entre mim e quem fez a encomenda que essa questão não existe. Nunca existiu.”

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A visita decorre há cerca de meia hora no imenso atelier, com subidas e descidas a recantos onde trabalha gente com diferentes competências técnicas e artísticas (marceneiros, serralheiros, técnicos de electrónica, pintores, programadores, costureiras e por aí fora), quando alguém – espantado com o nível de investimento, complexidade e demora na entrega das peças – pergunta: “Já houve quem desistisse de uma encomenda a meio do seu processo de construção?” Joana Vasconcelos interrompe o discurso, faz um ligeiro silêncio e responde: “Não, nunca.” Segue-se outro silêncio, rodopia e continua: “Sabe, sempre que se parte para a construção destas peças já existe um nível de empatia, confiança e envolvimento pessoal entre mim e quem fez a encomenda que essa questão não existe. Nunca existiu.”