Despesas com a educação vão continuar a descer, avisa Tribunal de Contas

Um novo relatório do Tribunal de Contas conclui que o acesso ao ensino à distância “não foi eficaz” devido sobretudo à falta de meios digitais e alerta para “insuficiências” nas políticas públicas de educação.

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Número de alunos tem estado em queda Nelson Garrido

É um retrato nu e cru o que o Tribunal de Contas traça quanto ao peso da educação nas prioridades do país. Reza assim: “Nota-se que, contrariamente às despesas com a saúde e pensões de velhice, as despesas com a educação têm vindo a decrescer e, por isso, não serão uma especial ameaça à sustentabilidade das finanças públicas, nem se estima que tal venha a suceder, mas há o risco de, precisamente em virtude do persistente declínio populacional, o financiamento público se desviar para outras áreas críticas em desfavor da educação.”

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É um retrato nu e cru o que o Tribunal de Contas traça quanto ao peso da educação nas prioridades do país. Reza assim: “Nota-se que, contrariamente às despesas com a saúde e pensões de velhice, as despesas com a educação têm vindo a decrescer e, por isso, não serão uma especial ameaça à sustentabilidade das finanças públicas, nem se estima que tal venha a suceder, mas há o risco de, precisamente em virtude do persistente declínio populacional, o financiamento público se desviar para outras áreas críticas em desfavor da educação.”