Esmagados pela literatura

Raramente se sai de uma tepidez insípida digna do mais anónimo telefilme.

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Quase um subgénero do cinema americano actual, os “Salinger films” aparecem com uma regularidade de metrónomo. No caso, e com origem num romance autobiográfico de Joanna Rakoff, O Meu Ano com Salinger conta a experiência de uma rapariga acabada de sair da faculdade (Margaret Qualley), que encontra um emprego na mesma agência literária que zela pelos interesses do autor de À Espera no Centeio. O name dropping abunda, assim como nos diálogos abundam as referências e os clichés literários, e o filme, evidentemente, explora a expectativa de aquele nome “mágico”, J.D. Salinger, se consubstanciar em algo mais do que apenas um nome, à força de tanto ser invocado (e nesse aspecto, diga-se, é bastante anti-climático).

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Quase um subgénero do cinema americano actual, os “Salinger films” aparecem com uma regularidade de metrónomo. No caso, e com origem num romance autobiográfico de Joanna Rakoff, O Meu Ano com Salinger conta a experiência de uma rapariga acabada de sair da faculdade (Margaret Qualley), que encontra um emprego na mesma agência literária que zela pelos interesses do autor de À Espera no Centeio. O name dropping abunda, assim como nos diálogos abundam as referências e os clichés literários, e o filme, evidentemente, explora a expectativa de aquele nome “mágico”, J.D. Salinger, se consubstanciar em algo mais do que apenas um nome, à força de tanto ser invocado (e nesse aspecto, diga-se, é bastante anti-climático).