Santa Clara: a igreja dourada do Porto reabre em todo o seu esplendor

Integralmente recuperado, por fora e por dentro, das paredes ao mais ínfimo elemento decorativo, o antigo templo do convento das clarissas, entalado junto ao que resta da muralha fernandina, volta a abrir esta sexta-feira para assombrar crentes e turistas com a sua magnífica talha dourada e o seu jogo de madeiras pintadas a fingir pedras de diferentes texturas e veios.

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A igreja portuense de Santa Clara, que esta sexta-feira volta a mostrar-se em toda a sua dourada magnificência interior, depois de duas longas e exigentes campanhas de reabilitação coordenadas pela Direcção Regional de Cultura do Norte, oferece agora a paroquianos e turistas um impressionante espectáculo visual, do qual provavelmente nenhum visitante pôde usufruir em pleno desde meados do século XVIII, quando terminaram os trabalhos de douramento e pintura da talha, e o fumo das velas e o uso quotidiano do espaço por padres, freiras e respectiva criadagem ainda não tinham começado a obscurecer as cores e os brilhos e a empastelar os delicados relevos das decorações. 

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A igreja portuense de Santa Clara, que esta sexta-feira volta a mostrar-se em toda a sua dourada magnificência interior, depois de duas longas e exigentes campanhas de reabilitação coordenadas pela Direcção Regional de Cultura do Norte, oferece agora a paroquianos e turistas um impressionante espectáculo visual, do qual provavelmente nenhum visitante pôde usufruir em pleno desde meados do século XVIII, quando terminaram os trabalhos de douramento e pintura da talha, e o fumo das velas e o uso quotidiano do espaço por padres, freiras e respectiva criadagem ainda não tinham começado a obscurecer as cores e os brilhos e a empastelar os delicados relevos das decorações.