María Hesse: “Quando somos donas do nosso prazer e este só depende de nós, isso torna-nos poderosas”

O Prazer é a viagem de descoberta da autora, reflectindo a partir da sua própria sexualidade, e é também a possibilidade de conhecer uma série de mulheres que abriram as portas da sexualidade feminina.

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Rui Gaudêncio

María Hesse começou por escrever uma biografia de uma mulher forte e corajosa, Frida Kahlo, depois seguiu a vida do cantor britânico David Bowie, pelo meio pensava fazer um livro erótico, mas nasceu O Prazer. Não é erótico, mas é sobre erotismo, sobre a descoberta da sexualidade, sobre o compreender o que é a sexualidade feminina, sobre a conhecimento do corpo e de uma parte do corpo muito específica, aquela que não aparece em muitos livros sobre anatomia, o clítoris — o órgão sexual feminino que só foi descrito pela primeira vez em 2005, pela urologista australiana Helen O’Connell.

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María Hesse começou por escrever uma biografia de uma mulher forte e corajosa, Frida Kahlo, depois seguiu a vida do cantor britânico David Bowie, pelo meio pensava fazer um livro erótico, mas nasceu O Prazer. Não é erótico, mas é sobre erotismo, sobre a descoberta da sexualidade, sobre o compreender o que é a sexualidade feminina, sobre a conhecimento do corpo e de uma parte do corpo muito específica, aquela que não aparece em muitos livros sobre anatomia, o clítoris — o órgão sexual feminino que só foi descrito pela primeira vez em 2005, pela urologista australiana Helen O’Connell.