Aristides de Sousa Mendes. Homenagem sem corpo de um herói imperfeito

A cerimónia no Panteão Nacional começará às 11h. Lápide que homenageia o diplomata ficará entre figuras da cultura portuguesa e ao lado de Humberto Delgado.

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Daniel Rocha

Margarida de Magalhães Ramalho não vai conseguir fazer hoje aquilo de que mais gosta, quando participa numa qualquer conferência: falar de improviso. O “espartilho” dos dez minutos que lhe foram concedidos para evocar Aristides de Sousa Mendes, no Panteão Nacional, vai obrigá-la a levar o discurso escrito. Há muitos anos que a historiadora investiga a relação portuguesa com os refugiados da Segunda Guerra Mundial – é a curadora do Museu Fronteira da Paz, em Vilar Formoso – e esta terça-feira vai poder recordar o homem que, “por ter desobedecido, fez uma obra absolutamente notável do ponto de vista humano”. A cerimónia tem início marcado para as 11h.

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Margarida de Magalhães Ramalho não vai conseguir fazer hoje aquilo de que mais gosta, quando participa numa qualquer conferência: falar de improviso. O “espartilho” dos dez minutos que lhe foram concedidos para evocar Aristides de Sousa Mendes, no Panteão Nacional, vai obrigá-la a levar o discurso escrito. Há muitos anos que a historiadora investiga a relação portuguesa com os refugiados da Segunda Guerra Mundial – é a curadora do Museu Fronteira da Paz, em Vilar Formoso – e esta terça-feira vai poder recordar o homem que, “por ter desobedecido, fez uma obra absolutamente notável do ponto de vista humano”. A cerimónia tem início marcado para as 11h.