OMS agradece a Henrietta Lacks, cujas células foram exploradas pela ciência

Ao honrar a mulher negra que morreu de cancro do colo do útero e deu origem à primeira linhagem celular imortal, a OMS reconhece a importância de ajustar contas com injustiças científicas do passado, disse Tedros Ghebreyesus.

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Jonathan Newton/Washington Post

A Organização Mundial da Saúde (OMS) entregou à família de Henrietta Lacks um prémio especial, em reconhecimento do papel que teve no desenvolvimento da medicina esta mulher afro-americana que morreu de cancro do colo do útero há 70 anos. “Fizeram-se fortunas, ganharam-se prémios Nobel. Mas não se fez o essencial, que seria pedir licença para usar as suas células”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, director-geral da OMS, numa cerimónia transmitida online esta quarta-feira.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS) entregou à família de Henrietta Lacks um prémio especial, em reconhecimento do papel que teve no desenvolvimento da medicina esta mulher afro-americana que morreu de cancro do colo do útero há 70 anos. “Fizeram-se fortunas, ganharam-se prémios Nobel. Mas não se fez o essencial, que seria pedir licença para usar as suas células”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, director-geral da OMS, numa cerimónia transmitida online esta quarta-feira.