Carlos Pérez Siquier (1930-2021), o fotógrafo que inventou um azul

Era um dos últimos Rolling Stones da fotografia vanguardista espanhola dos anos 1960. Foi um pioneiro no uso da cor e na crítica ao turismo de massas. Enfrentou a luz do Sul ao meio-dia e foi capaz de se misturar com ela.

Foto
Carlos Pérez Siquier DR

Carlos Pérez Siquier dizia muitas vezes que era melhor ter “um museu do que um mausoléu”. Talvez porque o primeiro significava a manutenção de uma réstia de dinâmica criadora enquanto o segundo significava um endeusamento, uma cristalização no tempo, coisa que o fotógrafo de Almería tentou evitar a todo o custo ao longo de mais de seis décadas de trabalho, nas quais ergueu uma obra poderosa, singular e questionadora.

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Carlos Pérez Siquier dizia muitas vezes que era melhor ter “um museu do que um mausoléu”. Talvez porque o primeiro significava a manutenção de uma réstia de dinâmica criadora enquanto o segundo significava um endeusamento, uma cristalização no tempo, coisa que o fotógrafo de Almería tentou evitar a todo o custo ao longo de mais de seis décadas de trabalho, nas quais ergueu uma obra poderosa, singular e questionadora.