São Martinho do Porto: arribas e dinossauros

O leitor está a ler estas linhas por causa de uma série de acontecimentos verificados há milhões de anos no litoral onde se situa hoje São Martinho do Porto. Por ali, como por boa parte da Região Oeste, andaram dinossauros e desse facto ficou-nos o legado de várias jazidas de pegadas, móbil para umas incursões pelas arribas.

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O casario mais antigo de São Martinho do Porto fica num recanto da baía. A partir de um flanco da Praça Frederico Ulrich nasce a pedonal Vasco da Gama e logo a seguir a Calçada D. Pedro V começa a subir para o núcleo mais antigo da vila. Uns poucos metros adiante, à direita da calçada, uma ruela leva a umas escadinhas que ascendem a um amplo miradouro. Para o interior estende-se a Rua Prof. Eliseu, uma porta de entrada para ruelas estreitas, largos e larguinhos e casarões, o que sobrou da mais ou menos discreta estância balnear que desde finais do século XIX se foi tornando pouso estival de gente que se apresentava com pergaminhos. Os tempos trocaram as voltas ao que os coevos de então teriam porventura julgado imutável e dessa era não resta senão um punhado de chalés. A arraia-miúda fez da estância um figo.

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O casario mais antigo de São Martinho do Porto fica num recanto da baía. A partir de um flanco da Praça Frederico Ulrich nasce a pedonal Vasco da Gama e logo a seguir a Calçada D. Pedro V começa a subir para o núcleo mais antigo da vila. Uns poucos metros adiante, à direita da calçada, uma ruela leva a umas escadinhas que ascendem a um amplo miradouro. Para o interior estende-se a Rua Prof. Eliseu, uma porta de entrada para ruelas estreitas, largos e larguinhos e casarões, o que sobrou da mais ou menos discreta estância balnear que desde finais do século XIX se foi tornando pouso estival de gente que se apresentava com pergaminhos. Os tempos trocaram as voltas ao que os coevos de então teriam porventura julgado imutável e dessa era não resta senão um punhado de chalés. A arraia-miúda fez da estância um figo.