A moda regressou a Milão e a cidade voltou a sorrir

A moda regressou a Milão, que voltou a viver um ambiente de festa depois de ter vivido uma das mais duras situações pandémicas da Europa. Um resumo do que as casas internacionais levaram à cidade italiana.

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Fendi

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O designer britânico Kim Jones propôs uma ida à discoteca na abertura da Semana da Moda de Milão, na última quarta-feira - afinal, quantos e quantos não têm saudades desse ambiente festivo e dançante? Naquele que foi o primeiro desfile presencial desde que se juntou à marca de luxo italiana, Jones apostou num revival do glamour dos anos de 1970, exibindo tops e vestidos kaftan, vestidos flutuantes em seda e fatos de calças afuniladas.

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Emporio Armani

Não foi apenas um desfile. Foi um aniversário, com a marca mais descontraída de Giorgio Armani a assinalar 40 anos de vida. Para a festa, levou uma variedade de vestidos de chiffon, fatos-macacos, blazers leves e fatos tipo pijama em materiais macios. Para as mulheres, as parkas apresentaram-se adornadas com fechos de correr, as calças leves e, por vezes, transparentes, enquanto os tops de chiffon eram combinados com saias ou calções no mesmo tipo de tecido. Na linha masculina, viram-se blazers personalizados, túnicas e calças largas, algumas estampadas, além de bermudas que casavam com camisas de seda. O desfile arrancou em tons suaves de caramelo, cinzento, bege e rosa, para depois surgirem os mais ousados azuis, verdes e vermelhos. A roupa de noite consistiu em vestidos de lantejoulas cintilantes e saias e tops cheios de brilhos, com alguns a revelarem padrões florais.

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Prada

A Prada, que estava em simultâneo em Milão e Xangai, apostou na desconstrução, utilizando elementos como espartilhos e explorando as matizes da sedução. A colecção também apresentava vestidos compridos de costas em rosa, branco cal e tangerina que eram cinzelados na cintura. Os vestidos curtos também eram cortados atrás, enquanto os casacos tinham um aspecto gasto, sendo combinados com as minissaias coloridas. "Pensámos em palavras como elegantes - mas isto parece tão antiquado. Na verdade, trata-se de uma linguagem de sedução que leva sempre de volta ao corpo.”

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Armani

Para a sua linha mais formal, o designer veterano Giorgio Armani, de 87 anos, usou cores pastel e tons suaves de verde e azul, reunindo uma colecção leve e inspirada no mar. O espectáculo apresentava elegantes vestidos de chiffon, vestidos de noite bordados, pequenos casacos à medida, calças fluidas e tops sem mangas, numa ode de elegância sem esforço. Já as modelos esbanjavam boa disposição. É que, diz Armani, “o mundo de hoje precisa de doçura, gentileza e sorrisos”.

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Versace by Fendi / Fendi by Versace

Eis uma parceria que poucos esperavam: as marcas rivais uniram forças e criaram uma colecção conjunta. Na passerelle o ritmo foi marcado por estrelas: as actrizes Demi Moore e Elizabeth Hurley, a cantora Dua Lipa e as icónicas modelos Kate Moss, Amber Valletta e Naomi Campbell. A colecção Versace by Fendi misturou o monograma Fendi com o motivo da Versace, enquanto a colecção Fendi by Versace apresentava uma estética punk-rock, com alfinetes a adornar as peças Fendi.

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Salvatore Ferragamo

Enquanto que a oferta masculina se revelou racional, com uma forte aposta numa linha desportiva, as propostas para mulheres viajaram de coordenados práticos a silhuetas sensuais. Capas; vestidos com decotes pronunciados, em que se destacavam os jogos das pregas e das alças; calças largas a combinar com tops justos; cortes assimétricos...

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Tod's

“Tudo na Tod's está firmemente ancorado em torno do vestuário desportivo”, garantiu o director criativo da Tod's Walter Chiapponi. Mas o que se viu em Milão foi uma reinterpretação do sports-chic, com um toque do glamour dos anos 1960, trazido pelas silhuetas curtas e em trapézio. Houve ainda peças feitas à mão em lã, túnicas de franjas ou em croché e vestidos muito curtos sem mangas.

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