Putin, o azar do Ocidente

A nova Rússia, que perdeu a missão que lhe foi atribuída pela ideologia marxista de salvação da humanidade, continua a ser uma potência impossível de ignorar.

Nas últimas décadas o Ocidente presumiu que, com a queda da União Soviética, a Rússia Imperial de tão ilustre História ficaria confinada à menoridade económica e política. Como a certa altura terá dito Obama, a Rússia tornou-se numa potência regional com um PIB inferior a muitos países da 2.ª categoria. Ou ainda, segundo o senador John McCain, a Rússia mais não era do que uma estação de serviço disfarçada de País. Recentemente, muito boa gente fala da Rússia como um anão económico sentado sobre uma montanha de armas nucleares, que se espera vão enferrujando com o andar do tempo. Porém, como se vê todos os dias, a notícia da morte anunciada do Kremlin como centro de poder global peca por ser manifestamente exagerada.

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Nas últimas décadas o Ocidente presumiu que, com a queda da União Soviética, a Rússia Imperial de tão ilustre História ficaria confinada à menoridade económica e política. Como a certa altura terá dito Obama, a Rússia tornou-se numa potência regional com um PIB inferior a muitos países da 2.ª categoria. Ou ainda, segundo o senador John McCain, a Rússia mais não era do que uma estação de serviço disfarçada de País. Recentemente, muito boa gente fala da Rússia como um anão económico sentado sobre uma montanha de armas nucleares, que se espera vão enferrujando com o andar do tempo. Porém, como se vê todos os dias, a notícia da morte anunciada do Kremlin como centro de poder global peca por ser manifestamente exagerada.