Cinco Estrelas: a romanização dos bárbaros

O voto de confiança do Movimento 5 Estrelas (M5S) no governo Draghi, em Fevereiro, assinalou a definitiva institucionalização da força que representou a antipolítica durante mais de uma década. Com o “assalto a Roma” nas eleições de 2013, lançaram o caos no Parlamento. Após a vitória eleitoral de Março de 2018 e a consequente formação de um governo de coligação com a Liga de Matteo Salvini, o movimento viu-se colocado perante duros dilemas. O que é governar? E hoje, em pleno processo de institucionalização, o “movimento nem de esquerda nem de direita” tem de escolher os seus novos alinhamentos. São questões que os fundadores, Beppe Grillo e Gianroberto Casaleggio (1954-2016), nunca se puseram: bastava-lhes a rebelião anti-sistema.

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O voto de confiança do Movimento 5 Estrelas (M5S) no governo Draghi, em Fevereiro, assinalou a definitiva institucionalização da força que representou a antipolítica durante mais de uma década. Com o “assalto a Roma” nas eleições de 2013, lançaram o caos no Parlamento. Após a vitória eleitoral de Março de 2018 e a consequente formação de um governo de coligação com a Liga de Matteo Salvini, o movimento viu-se colocado perante duros dilemas. O que é governar? E hoje, em pleno processo de institucionalização, o “movimento nem de esquerda nem de direita” tem de escolher os seus novos alinhamentos. São questões que os fundadores, Beppe Grillo e Gianroberto Casaleggio (1954-2016), nunca se puseram: bastava-lhes a rebelião anti-sistema.