Mais de 80% dos presidentes de câmara recandidatam-se, metade entra no último mandato

Estas eleições vão fechar mais um ciclo autárquico de 12 anos marcado pela lei de limitação de mandatos. Aumenta a tentação de substituição do presidente pelo “número dois”.

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Na Câmara de Lisboa, a maior do país, o PS testou com sucesso o "efeito Medina" Nuno Ferreira Santos

Há um cheirinho a fim de ciclo nas eleições autárquicas de 2021. Cerca de 80% dos candidatos que se apresentam à liderança de uma câmara municipal são repetentes, pois já são os actuais presidentes, mas ao mesmo tempo a maioria deles (56%) vai concorrer pela última vez consecutiva. Se forem eleitos, vão entrar no último mandato e não se podem recandidatar. Pelo menos no mesmo município.

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Há um cheirinho a fim de ciclo nas eleições autárquicas de 2021. Cerca de 80% dos candidatos que se apresentam à liderança de uma câmara municipal são repetentes, pois já são os actuais presidentes, mas ao mesmo tempo a maioria deles (56%) vai concorrer pela última vez consecutiva. Se forem eleitos, vão entrar no último mandato e não se podem recandidatar. Pelo menos no mesmo município.