Museu-vivo da conserveira Pinhais abre em Outubro

Os visitantes vão poder participar no processo de embrulho das latas de conserva e fazer uma prova das iguarias.

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Conserveira Pinhais é uma das fábricas portuguesas mais antigas em actividade MANUEL ROBERTO / ARQUIVO

A conserveira Pinhais investiu três milhões de euros num museu-vivo, que deverá abrir em Outubro, sobre o processo de fabrico e que incluirá uma experiência imersiva, em Matosinhos, de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira.

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A conserveira Pinhais investiu três milhões de euros num museu-vivo, que deverá abrir em Outubro, sobre o processo de fabrico e que incluirá uma experiência imersiva, em Matosinhos, de acordo com um comunicado divulgado nesta terça-feira.

Assim, “num edifício que mantém a traça arquitectónica e que, em 2020, recebeu a classificação de edifício de Interesse Municipal”, a Pinhais está a lançar o “Conservas Pinhais Factory Tour”, “um museu-vivo pioneiro da indústria conserveira, que alia a sua fábrica histórica às suas marcas estratégicas Pinhais e Nuri”.

“Este é um projecto único no panorama do turismo nacional e internacional, que conta com um investimento de três milhões de euros, e proporcionará uma experiência imersiva sobre todas as fases do processo ao vivo”, adiantou a conserveira, acrescentando que o museu foi “delineado para a promoção da comunidade local e do turismo”.

“O projecto da Pinhais, conserveira que no ano passado celebrou o seu centenário, visa contribuir para a preservação e valorização da indústria conserveira de Matosinhos e tem inauguração prevista para Outubro”, lê-se na mesma nota.

“A instalação de um museu-vivo na fábrica Pinhais enquadra-se nos seus objectivos, valores e missão, permitindo assim salvaguardar e valorizar a memória da indústria conserveira a todos os visitantes, que cada vez mais procuram experiências verdadeiras, que activem os cinco sentidos e que sejam únicas”, de acordo com o comunicado.

A infra-estrutura centenária do edifício da conserveira de Matosinhos acolherá assim o museu, “cuja obra está entregue à Norasil, uma empresa local”, indicou a Pinhais.

A visita “permitirá conhecer uma das mais antigas fábricas em actividade, conhecendo um espólio diversificado que faz parte da história do processo produtivo artesanal, mergulhar na história da empresa e da indústria conserveira, através de conteúdos digitais exclusivos, e participar no processo de empapelamento (embrulhar as latas segundo as técnicas das artesãs da empresa)”, de acordo com o comunicado, “sendo que o tour culminará numa das salas mais imponentes do edifício, com uma prova das iguarias da Pinhais e ainda na loja, onde se encontram conservas e artigos de coleccionador”, revelou a empresa.