Bebés da pandemia com pais à porta e educadores com máscaras: decisão da DGS é “desajustada”

A Direcção-Geral da Saúde reviu as orientações para as creches e, tal como o recomendado há um ano, as crianças são entregues à porta e “todos os funcionários devem usar máscara certificada”.

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Anna Costa/Arquivo

Na chegada à creche ou ao jardim-de-infância, de máscara, os pais entregam os seus bebés às amas ou educadores de infância, também eles de máscaras. Apesar de 78% da população portuguesa estar completamente imunizada e mais de 85% com a vacinação iniciada, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) reviu as orientações para as creches e, tal como o recomendado há um ano, as crianças são entregues à porta e “todos os funcionários devem usar máscara certificada”. Estas medidas são “desajustadas”, classifica Luís Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa de Educadores de Infância (APEI). “Estamos a repetir erros demasiado parecidos”, diz a psicóloga clínica Filipa Jardim da Silva. 

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Na chegada à creche ou ao jardim-de-infância, de máscara, os pais entregam os seus bebés às amas ou educadores de infância, também eles de máscaras. Apesar de 78% da população portuguesa estar completamente imunizada e mais de 85% com a vacinação iniciada, a Direcção-Geral da Saúde (DGS) reviu as orientações para as creches e, tal como o recomendado há um ano, as crianças são entregues à porta e “todos os funcionários devem usar máscara certificada”. Estas medidas são “desajustadas”, classifica Luís Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa de Educadores de Infância (APEI). “Estamos a repetir erros demasiado parecidos”, diz a psicóloga clínica Filipa Jardim da Silva.