Uma petição que merece aplauso

A obrigatoriedade de um pai ou uma mãe regressarem ao trabalho após cinco dias de luto é uma forma de agravar a dor. De resto, não é de esperar que uma pessoa nessas condições possa estar apta para trabalhar

No curto espaço de uma semana, a petição que a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro lançou para aumentar de cinco para 20 dias o período de luto dos pais que perderam um filho chegou às 52 mil subscrições. Mais do dobro das assinaturas necessárias para que a sua proposta seja acolhida e discutida na Assembleia da República. Não é de admirar: basta uma réstia de humanidade e de solidariedade para com as famílias envolvidas numa tragédia dessa dimensão para se aceitar, sem discussão, que a proposta é sensata, justa e impossível de contestar. Custa, de resto, a perceber como só agora se acordou para uma falha com esta gravidade. Torna-se, por isso, obrigatório que os deputados a discutam e resolvam.

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No curto espaço de uma semana, a petição que a Acreditar – Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro lançou para aumentar de cinco para 20 dias o período de luto dos pais que perderam um filho chegou às 52 mil subscrições. Mais do dobro das assinaturas necessárias para que a sua proposta seja acolhida e discutida na Assembleia da República. Não é de admirar: basta uma réstia de humanidade e de solidariedade para com as famílias envolvidas numa tragédia dessa dimensão para se aceitar, sem discussão, que a proposta é sensata, justa e impossível de contestar. Custa, de resto, a perceber como só agora se acordou para uma falha com esta gravidade. Torna-se, por isso, obrigatório que os deputados a discutam e resolvam.