A Europa depois do Afeganistão

A questão da defesa europeia vai ocupar de novo durante algum tempo um lugar central no debate europeu.

 1. A União Europeia “aprendeu da pior forma” a necessidade de construir as suas próprias capacidades de defesa e desenvolver “os atributos próprios de uma potência. Uma “defesa comum deixou de ser “uma opção”. São algumas das palavras do comissário francês Thierry Breton ao Financial Times. O comissário é francês diz aquilo que Emmanuel Macron tem defendido muitas vezes. O reconhecimento, por vezes dramático, desta “necessidade” surge quase sempre que os europeus se vêem confrontados com a sua total dependência dos EUA em crises e em conflitos que exigem o recurso à força das armas. Não é nada de novo. A única novidade é a percepção de que os avisos deixados por sucessivos Presidentes americanos desde o fim da Guerra Fria, de que têm de “partilhar” mais equitativamente “o fardo da sua própria segurança”, começam a ser sentidos como uma realidade cada vez mais próxima.

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 1. A União Europeia “aprendeu da pior forma” a necessidade de construir as suas próprias capacidades de defesa e desenvolver “os atributos próprios de uma potência. Uma “defesa comum deixou de ser “uma opção”. São algumas das palavras do comissário francês Thierry Breton ao Financial Times. O comissário é francês diz aquilo que Emmanuel Macron tem defendido muitas vezes. O reconhecimento, por vezes dramático, desta “necessidade” surge quase sempre que os europeus se vêem confrontados com a sua total dependência dos EUA em crises e em conflitos que exigem o recurso à força das armas. Não é nada de novo. A única novidade é a percepção de que os avisos deixados por sucessivos Presidentes americanos desde o fim da Guerra Fria, de que têm de “partilhar” mais equitativamente “o fardo da sua própria segurança”, começam a ser sentidos como uma realidade cada vez mais próxima.