Coisas que não esquecemos, passe o tempo que passar

Martin Amis dizia que não podíamos esquecer o 11 de Setembro. Num patamar bem distinto, também não podemos esquecer o Acordo Ortográfico.

Completam-se este mês vinte anos sobre o 11 de Setembro. No momento do infame atentado contra as Torres Gémeas, os taliban dominavam o Afeganistão. Agora, ei-los de volta. Acerca deste regresso, tão fácil, já muito se discutiu e discutirá ainda, até porque o lobo se há-de cansar (não tardará muito) da pele de cordeiro que tentou exibir ao ocupar o “trono” de Cabul. Mas o lamentável episódio deste ressurgimento serve para lembrar que, embora já longínquo, ainda não aprendemos tudo o que devíamos com o 11 de Setembro. Isso mesmo assinalava o escritor britânico Martin Amis em 2011, num artigo publicado em Portugal na revista LER, na edição de Setembro desse ano e que terminava assim: “O 11 de Setembro continua, prossegue, com todo o seu mistério, a sua instabilidade e o seu terrível dinamismo.” Há dez anos, como hoje.

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Completam-se este mês vinte anos sobre o 11 de Setembro. No momento do infame atentado contra as Torres Gémeas, os taliban dominavam o Afeganistão. Agora, ei-los de volta. Acerca deste regresso, tão fácil, já muito se discutiu e discutirá ainda, até porque o lobo se há-de cansar (não tardará muito) da pele de cordeiro que tentou exibir ao ocupar o “trono” de Cabul. Mas o lamentável episódio deste ressurgimento serve para lembrar que, embora já longínquo, ainda não aprendemos tudo o que devíamos com o 11 de Setembro. Isso mesmo assinalava o escritor britânico Martin Amis em 2011, num artigo publicado em Portugal na revista LER, na edição de Setembro desse ano e que terminava assim: “O 11 de Setembro continua, prossegue, com todo o seu mistério, a sua instabilidade e o seu terrível dinamismo.” Há dez anos, como hoje.