A TAP e a ilusão do salvamento fácil

A determinação do ministro Pedro Nuno Santos ou a apologia da importância da TAP de António Costa ou Pedro Siza Vieira não bastam para provar que os 3200 milhões de euros de ajudas garantem um futuro à TAP.

Já se percebeu que o plano de recuperação da TAP vai ser muito mais do que uma rotineira troca de papéis entre Lisboa e Bruxelas, mas nem essa constatação reforçada no último mês acabou com o ruidoso silêncio em torno de um dos mais graves e importantes assuntos públicos do presente. Para lá do persistente combate da Ryanair na Justiça europeia ao plano de salvação, o anúncio por parte da Comissão Europeia de uma “investigação aprofundada” à estratégia do Governo passou ao lado das prioridades estivais. Nos próximos dias, o Governo esgota o prazo dado pela Comissão Europeia para responder a uma série de dúvidas e tornar-se-á obrigatório discutir de novo a possibilidade e a razão de uma aposta de 3200 milhões com os nossos impostos.

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Já se percebeu que o plano de recuperação da TAP vai ser muito mais do que uma rotineira troca de papéis entre Lisboa e Bruxelas, mas nem essa constatação reforçada no último mês acabou com o ruidoso silêncio em torno de um dos mais graves e importantes assuntos públicos do presente. Para lá do persistente combate da Ryanair na Justiça europeia ao plano de salvação, o anúncio por parte da Comissão Europeia de uma “investigação aprofundada” à estratégia do Governo passou ao lado das prioridades estivais. Nos próximos dias, o Governo esgota o prazo dado pela Comissão Europeia para responder a uma série de dúvidas e tornar-se-á obrigatório discutir de novo a possibilidade e a razão de uma aposta de 3200 milhões com os nossos impostos.