Covid prolongada e síndrome de fadiga crónica podem estar relacionadas

Proposta de cientistas norte-americanos nota as semelhanças em termos biológicos entre as duas doenças, que podem ter a ver com a forma como as células produzem energia e a inflamação.

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Acompanhamento no Centro de Reabilitação do Norte de doentes de covid-19 de longa duração Manuel Roberto/PÚBLICO/Arquivo

Até cerca de 30% das pessoas que tiveram covid-19 continuam a queixar-se de sintomas da doença passado seis meses ou mais do diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus. Têm fraqueza, cefaleias, tonturas, palpitações, depressão e alterações do olfacto e do paladar. Há muitos médicos e cientistas empenhados em compreender porque é que isto acontece, e não há respostas definitivas. Uma equipa da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins (EUA) nota que a covid-19 aguda e a síndrome da fadiga crónica/encefalomielite miálgica (SFC/EM) partilham algumas anomalias biológicas, e que isso poderá contribuir para explicar essas doenças – e possivelmente, para encontrar tratamentos.

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Até cerca de 30% das pessoas que tiveram covid-19 continuam a queixar-se de sintomas da doença passado seis meses ou mais do diagnóstico da infecção pelo novo coronavírus. Têm fraqueza, cefaleias, tonturas, palpitações, depressão e alterações do olfacto e do paladar. Há muitos médicos e cientistas empenhados em compreender porque é que isto acontece, e não há respostas definitivas. Uma equipa da Faculdade de Medicina da Universidade Johns Hopkins (EUA) nota que a covid-19 aguda e a síndrome da fadiga crónica/encefalomielite miálgica (SFC/EM) partilham algumas anomalias biológicas, e que isso poderá contribuir para explicar essas doenças – e possivelmente, para encontrar tratamentos.