Há um momento revelador em A Távola de Rocha. Nele, Paulo Rocha (1935-2012) está com as tecelãs Cacilda e Marina Perestrelo a observar um tear tradicional no processo de preparação daquele que seria o seu último filme. O realizador vai dialogando com o assistente que está a filmar a preparação, com ideias já muito precisas sobre como poderá enquadrar o tear na acção e no plano; depois, senta-se numa cadeira a explicar às tecedeiras como é que a cena que tem em mente se vai articular com o filme que prepara, mas também com todos os filmes que fez antes.
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Há um momento revelador em A Távola de Rocha. Nele, Paulo Rocha (1935-2012) está com as tecelãs Cacilda e Marina Perestrelo a observar um tear tradicional no processo de preparação daquele que seria o seu último filme. O realizador vai dialogando com o assistente que está a filmar a preparação, com ideias já muito precisas sobre como poderá enquadrar o tear na acção e no plano; depois, senta-se numa cadeira a explicar às tecedeiras como é que a cena que tem em mente se vai articular com o filme que prepara, mas também com todos os filmes que fez antes.