Entre a liberdade e a frustração: aceder à cultura quando se tem uma deficiência

Entrar numa sala de espectáculos, escolher lugar e comprar bilhete são processos fáceis e sistematizados para o público em geral. Para uma pessoa cega ou em cadeira de rodas, a logística é, muitas vezes, inimaginável. Falta equidade no acesso à cultura em Portugal, mas também há casos inspiradores no acolhimento de pessoas com deficiência.

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Raquel Banha: "Apaixona-me estar perto do palco, sentir os graves no peito e olhar os músicos nos olhos" DANIEL ROCHA

Foi aos 27 anos que perdeu a visão, mas Graça Santos já conhecia esse fado desde a adolescência. “Aos dez anos fui diagnosticada com retinite pigmentar e aos 14 soube que ia cegar”, explica. Em 2012, com 45 anos, lesionou a coluna numa queda e passou a deslocar-se em cadeira de rodas. É uma das 1.792.719 pessoas que vivem em Portugal com algum tipo de deficiência ou incapacidade, segundo o Censos de 2011. E que nem sempre têm a vida facilitada na hora de assistir a uma peça de teatro ou de ir a um concerto.

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Foi aos 27 anos que perdeu a visão, mas Graça Santos já conhecia esse fado desde a adolescência. “Aos dez anos fui diagnosticada com retinite pigmentar e aos 14 soube que ia cegar”, explica. Em 2012, com 45 anos, lesionou a coluna numa queda e passou a deslocar-se em cadeira de rodas. É uma das 1.792.719 pessoas que vivem em Portugal com algum tipo de deficiência ou incapacidade, segundo o Censos de 2011. E que nem sempre têm a vida facilitada na hora de assistir a uma peça de teatro ou de ir a um concerto.