Ramalho faz escudo a Vítor Fernandes e afasta-se de Vieira

Numa carta enviada ao Parlamento, o líder do Novo Banco avança explicações sobre o papel de Vítor Fernandes na venda da dívida da Imosteps, que lesou o Fundo de Resolução, e sobre a qual recaem suspeitas do Ministério Público.

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Na carta ao Parlamento, António Ramalho aproveita para se distanciar de Vieira, com quem diz não ter “qualquer relação especial” Nuno Ferreira Santos

O presidente executivo (CEO) do Novo Banco escreveu uma carta aos deputados da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco onde diz que as decisões sobre o crédito da Imosteps foram tomadas de forma colegial e não isoladamente por um administrador do banco, contestando assim a tese do Ministério Público que identifica Vítor Fernandes como informador de Luís Filipe Vieira na compra da dívida através de um esquema lesivo para o Fundo de Resolução (FdR). Na missiva, a que o PÚBLICO teve acesso, António Ramalho aproveita ainda para se distanciar do ex-presidente do Benfica, com quem diz não ter “qualquer relação especial”.

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O presidente executivo (CEO) do Novo Banco escreveu uma carta aos deputados da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco onde diz que as decisões sobre o crédito da Imosteps foram tomadas de forma colegial e não isoladamente por um administrador do banco, contestando assim a tese do Ministério Público que identifica Vítor Fernandes como informador de Luís Filipe Vieira na compra da dívida através de um esquema lesivo para o Fundo de Resolução (FdR). Na missiva, a que o PÚBLICO teve acesso, António Ramalho aproveita ainda para se distanciar do ex-presidente do Benfica, com quem diz não ter “qualquer relação especial”.