Hoje na Eslovénia, é preciso ir à luta, “proteger”, “reinventar a democracia”

O Tribunal de Auditoria do país viu-se na mira do Governo de Janez Jansa quando investigou compras de equipamentos de proteção para a pandemia. Não foi a única instituição a sofrer pressões.

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Tomaz Vesel, presidente do Tribunal de Auditoria da Eslovénia DR

Trinta anos depois da independência, muitos eslovenos sentem que têm de defender a sua democracia. Para alguns, isso significa manifestar-se à sexta-feira, diante do Parlamento. Para o presidente do Tribunal de Auditoria da Eslovénia, quer dizer “defender com todas as forças a independência” deste órgão. “As instituições independentes são um pilar muito importante da democracia. Se destruirmos um dos pilares, mais cedo ou mais tarde, é o tecto que cai”, diz Tomaz Vesel, no seu gabinete, no n.º 50 da Slovenska, a principal rua da capital, Liubliana.

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Trinta anos depois da independência, muitos eslovenos sentem que têm de defender a sua democracia. Para alguns, isso significa manifestar-se à sexta-feira, diante do Parlamento. Para o presidente do Tribunal de Auditoria da Eslovénia, quer dizer “defender com todas as forças a independência” deste órgão. “As instituições independentes são um pilar muito importante da democracia. Se destruirmos um dos pilares, mais cedo ou mais tarde, é o tecto que cai”, diz Tomaz Vesel, no seu gabinete, no n.º 50 da Slovenska, a principal rua da capital, Liubliana.