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A oposição a Janez Jansa obteve 33%, segundo os resultados parciais, enquanto o partido do Governo estava com 25%, uma surpresa numa eleição que se esperava resultar num quase empate entre os dois.
Este domingo há uma possibilidade real de o resultado eleitoral ditar o fim do Governo de Janez Jansa, o primeiro-ministro esloveno também conhecido como “marechal Twitto” ou “mini-Trump”.
A troca acesa de palavras na rede social surgiu na sequência da visita de uma delegação do Parlamento Europeu para averiguar o estado da liberdade de imprensa e do Estado de direito na Eslovénia.
Antigos responsáveis da cultura acusam o Governo de Janez Jansa de os ter afastado por questões políticas e dizem que os seus substitutos foram escolhidos pela “lealdade” ao poder.
O Tribunal de Auditoria do país viu-se na mira do Governo de Janez Jansa quando investigou compras de equipamentos de proteção para a pandemia. Não foi a única instituição a sofrer pressões.
Foi o #MeToo que lhe deu visibilidade mas não há causa à qual vire as costas. Aceitou coordenar a campanha do referendo pela protecção das zonas costeiras, contra uma lei do Governo. Até ela se surpreendeu com a vitória.
“Como é que se consegue fazer jornalismo livre e relevante quando se tem de sobreviver e ao mesmo tempo travar uma guerra permanente com um primeiro-ministro poderoso e com aliados poderosos?”, pergunta Gaspar Andrinek.
A Comissão Europeia considera que “o assédio online e as ameaças aos jornalistas são uma fonte de preocupação crescente” no país e apela ao Governo para voltar a financiar a Agência de Notícias Eslovena. Os jornalistas tentam continuar a fazer o seu trabalho.
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